segunda-feira, 22 de março de 2010

Don Diego de La Vega - Zorro

Tu já teve alguma curiosidade em saber o significado do teu nome?
Eu até que tive. Tardiamente, mas tive. Ontem à noite resolvi procurar.
Tem uns que acreditam em horóscopo, cartas, mapas, bla bla bla... até que ponto acreditar nisto tudo? Isso ninguém pode dizer ao certo. Basta respeitar. Se bem que tem coisas hoje em dia que desafiam a minha capacidade da prática pelo respeito.
Existe, então, um ramo da linguística que se define como ANTROPONÍMIA que é onde registramos os estudos que tem por finalidade definir o significado dos nomes próprios.
Enfim, resolvi procurar o significado de DIEGO. Eu sempre soube que DIEGO é uma variação de DIOGO, que tem origem espanhola e tem relação com "instruído". Lendo mais à fundo, DIOGO vem do latim, didácus, que significa instruído, belo, que tem uma forte capacidade de liderança. Discordo do belo. Talvez a tradução da palavra Belo não expressa com clareza o significado à que ela está orientada na exposição.

Veja só o que encontrei: DIEGO - do latim, O CONSELHEIRO. Se for analisar esta tradução nua e crua, eu me considero muito mais apto a receber conselhos do que a dar conselhos. Mas, cá entre nós, eu confesso que me agrada muito dar conselhos.
Eu nunca consegui entender a mitologia grega, mas é nela que eu encontro o significado, que, ao meu ver, se encaixa com a minha personalidade.
Normalmente o significado dos nomes tem uma relação muito forte pela primeira letra. No meu caso, a letra "D". As variações de nomes que começam com "D" tem uma tendência em ter um perfil muito parecido. Isso, pelo que percebo, quem explica é a numerologia. Confesso que não entendo absolutamente nada desse assunto. Mas percebendo que o resultado de minha pesquisa é muito próximo da maneira como me enxergo, eu fiquei ainda mais intrigado e curioso. A ferramenta google praticamente resolve sua vida nos dias de hoje. E é nela que eu me apego diariamente e foi ela que me esclareceu algumas dúvidas.
Fazendo uma variação na pesquisa, para que não recaia a mesma sempre em sites com tendências religiosas iguais, percebo que o significado continua idêntico. Isso prova que a fonte é a mesma. Daí já tiro a conclusão que algum fundo de verdade deve haver nesta história (ou estória, como preferir).
Outro ponto que chama atenção é que, nem sempre o significado do nome traduz uma conotação positiva pro próprio. Muitas vezes, o resultado é uma descrição bastante modesta. A descrição negativa. Bem... esta vamos esquecer. Este blog tem como propósito falar do "bem".
Dos significados encontrados, o que me chamou mais atenção foi este:
Diego: Se deriva del griego didachos, cuyo significado es “instruido”. Hay quienes aseguran que el nombre Diego no es más que una variante de Jaime o, por abreviación, de Santiago (Sant-yago, Tiago, Diego). Muy conocido con este nombre es Don Diego de La Vega quien, vestido como El Zorro, lucha por imponer la justicia.

Faça um teste. Acesse este site (http://www.significado.origem.nom.br/nomes/?q=diego) e digite o nome de pessoas que te rodeiam. Verás que na grande maioria das vezes o significado se aproxima muito da personalidade dela.
Se eu estiver errado, por favor, me corrijam em forma de comentário. Mas eu juro que os nomes que pesquisei deram certo.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Minha inspiração

Não lembro de ter alguém me feito esta pergunta. Mas gostaria que fizessem. Teria prazer e agradeceria se a mim fosse dado a chance de responder. O que seria de ti sem a música?
Pois bem. Eu creio e defendo a tese de que tudo tem uma inspiração. Na grande maioria das vezes ela é externa. Por pessoas, imagens, atitudes, cenários, cheiro, cor, ... enfim. Ela toma toda e qualquer forma.
Uma foto guardada no "baú" de fotos na casa de minha mãe me fez refletir sobre esta inspiração.
Desde bastante pequeno eu sempre tive uma fonte inspiradora bastante forte e que, apesar da distância sempre teve uma ligação intensa comigo. Em uma conversa com ele, a mais de 10 anos atrás, ele me revelou que sempre percebeu minha inclinação para a música. Veja bem! Não quero dizer com isto que sou ou que me considero um grande músico. Somente descrevo o que isto significa para mim.
Na foto que eu cito era inverno. Eu deveria ter uns 4 anos de idade e nela eu apareço abraçado à ele. Ambos com um sorriso estampado no rosto.
Logo após, lembro me de uma melodia que eu conseguia tocar no violão.
Anos mais tarde fui despertando ao ver, ouvir e sentir o pulsar da sua música.
Música tocada com a alma. Tocada com tesão. Tocada com prazer inconfundível e quem sente isto consegue entender com muito mais facilidade o que escrevo.
Música tocada com os olhos. Os olhos saltam ao horizonte e ao mesmo tempo fazem uma viagem pra o próprio interior, de onde emergem as mais intensas sensações. Naquele momento não existe pessoas ao redor. Não existe cenário. É só MÚSICA.
Com o instrumento empunhado era visível o prazer que a música lhe proporcionava. Caras, bocas e trejeitos me deixam uma saudade imensa. A voz, então, inconfundível e muito forte. Fazia estremecer tudo que estava ao redor. E esta mesma voz poderia, no suave toque das cordas de um violão, se transformar no "algo" mais doce que poderia ser oferecido aos ouvidos de quem atentamente ouve.
Por tempos eu acompanhei minha inspiração em rodas de viola, inúmeras pizzas na pizzaria do zóio, algumas apresentações aqui e ali de onde me surgiam as oportunidades e incentivado pelo tesão da música, eu ia.
Esta minha inspiração não era exemplo pra ninguém, na época. Tinha um carisma que abriria qualquer porta. E foi isso que aconteceu por inúmeras vezes. As portas se abriam e tudo se resolvia. E inúmeras portas a ele foram abertas até que elas mesmo não bastaram pra sustentar tanta dor e sofrimento.
Agora, mesmo não deixando de ser inspiração, ele se tornara um mendigo. E nessa longa peregrinação, dentre idas e voltas acabamos perdendo o contato.
Por diversas vezes tive a oportunidade de ir ao seu encontro. Sei hoje que ele está muito bem, mas confesso que nunca tive coragem. E essa sensação covarde não se explica. Se sente.
Com 18 anos é que tive realmente um pouco de disciplina pra aprender a tocar um instrumento. E assim aconteceu. Olhando um aqui, outro ali, fui autodidata. Estudando nas próprias cordas do meu violão, sem ajuda de professores ou quaisquer outras fontes. E sempre como o foco na simplicidade. Aqui mesmo no blog, escrevo da maneira como penso e publico. Sem "frescuras".
Logo depois tive uma fase onde me senti "privado" de praticar o que mais me faz bem e acabei abandonando a música.
Quando percebi o erro que havia cometido, resgatei tudo isto. E me considero efetivamente realizado pelo que conquistei. A plenitude da música que só entra em minha vida quando eu tenho carência dela. Música sem compromisso mas tocada com o coração. Cantada com a alma e com o coração.
No momento em que empunho meu violão, nas pontas de meus dedos está meu coração. Nos meus olhos você vai conseguir enxergar minha alma. É simples assim. Ela muda meu astral, muda meu humor de uma forma absolutamente incrível.
Gostaria muito que Deus me presenteasse com a dádiva de poder, algum dia desses, servir de inspiração pra alguém.
Deus queira que alguém, por um segundo apenas em sua vida, pense em mim como eu, diariamente e inconscientemente, pensei nele todos os dias nestes últimos 10 anos.
Deus queira que alguém consiga enxergar meu coração na ponta de meus dedos e a neblina sumindo de meus olhos enquanto empunho meu violão.