quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Insanidade

Me acharam mais sério, mais magro, mais gordo, ... enfim, diferente. Mudei de cidade, de emprego, ganhei amigos, outros até perdi. Me irritei, voltei pra casa, tive meus ritos, conquistas importantes, outras nem tanto e uma porção de histórias pra contar.
Gostaria de preparar um drinque chamado insanidade e bebê-lo de forma descontrolada. O gosto é fabuloso. Celebrá-lo é mais fabuloso ainda.
Algumas noites de nostalgia e melancolia me fazem pensar no meu grau de insanidade. Hora me sinto um louco varrido, hora me sinto um vaso de canto de sala, daqueles que está ali a 20 anos e ninguém repara. Esta alternância salienta ainda mais o lado insano. Loucos são insano, gênios são insano, crianças são insana, animais são insano... Palhaços, artistas, personalidades, escritores, todos estes são insanos. O pobre de espírito não é insano. E este, com certeza, julga os insanos como se fossem Judas porque vive uma alegria comportada que é fictícia e mascarada. Uma falsa alegria.
Quando me refiro a insanidade não é a de sair correndo na rua fazendo loucuras. Muito menos rasgar dinheiro.
O futuro é agora, senão quando? Deixo a insanidade tomar as rédeas por vezes e paro desse tal de ''serei feliz se isso, serei feliz se aquilo...".
Ser insano não é ser inconsequente. Ser insano é ser insano e viver a boa nova, rebelar, rebater, machucar-se e sobreviver.

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