Já me acostumei com a decepção que faz parte do nosso cotidiano, principalmente quando relacionada à nossa profissão. Esta semana me deparei novamente com algo decepcionante. A engenharia tem a obrigação de sustentar o progresso e a evolução das nações, nunca esquecendo de que nosso habitat deve ser preservado. O meu tempo é quase que integral voltado às obras de Saneamento, que, obviamente, trazem o progresso e a preservação da natureza. Porém, não há obra sem impacto ambiental, mesmo que este impacto seja mínimo, ele existe. O que deve prevalecer, em todas as questões relacionadas a este tipo de execução é o resultado final que vem amparado pelo bom senso.
Pois bem. Quem deveria estar realmente interessado para que o processo fosse conduzido da melhor forma possível, com o menor impacto e melhor resultado final, é justamente quem cria impecilhos para que isto realmente se conclua. A população precisa de tratamento de resíduos. O meio ambiente necessita que isto seja feito com a maior brevidade possível. E tenha certeza: ele agradece!
O "X" da questão sempre é o bom senso. É a maior das qualidades e sem dúvida a que mais admiro. Amparados por leis falhas e desvirtuadas, os defensores ambientais, criam, na verdade um problema maior do que o que já temos, que é a poluição, aquecimento global, destruição da camada de ozônio... bla bla bla (cansados de ouvir). A culpa é deles?! Talvez não. Mas em alguns casos, sim. Por isso é que o bom senso sempre deve falar mais alto. Embora impactante, o resultado final é fabuloso quando imaginamos que moramos em um país que trata apenas 2% do seu esgoto.
Uma pequena dose de bom senso tiraria, neste caso, 25 mil litros por dia de esgoto de um Arroio e daria o destino adequado ao resíduo. Pensando mais, agindo mais e largando mão do orgulho e arrogância, faremos a nossa parte sem dificuldade alguma.
Tenhamos BOM SENSO sempre!
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