segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O abandono dos amigos

Você já se perguntou quanta coisa abandonou durante sua vida? Pois é. Agora, à poucos instantes me fiz esta pergunta. É natural o abandono. Ele é um ato de renovação na maioria das vezes. E este ato é o que nos mantém vivos. Naturalmente que, como tudo na vida, cometemos erros e os erros são a base do nosso crescimento como pessoas e como profissionais. É justamente sobre o erro do abandono que gostaria de escrever hoje.
Minha índole me faz aglutinar e tentar aproximar minhas amizades. Sempre que posso eu procuro, telefono e marco um encontro pra jogar conversa fora, falar bobagem e manter o forte laço de amizade. É normal que as pessoas se aproximem de você e se tornem grandes amigos. É normal também que estas mesmas pessoas se afastem. O tempo de convívio não é parâmetro pra grandes ou pequenas amizades. Você conhece a pessoa pelo olhar. Eu observo muito o olhar. Os olhos dizem absolutamente tudo que você necessita saber. Uso isto muito na minha profissão. Disto eu não abro mão. Acho absolutamente fundamental ter contato pessoal. Mas infelizmente nem sempre isto é possível. A internet ameniza esta falta de contato pessoal. E muito.
Uma pessoa que conviveu com você apenas uma semana poderá se tornar um amigo pro resto da vida, sem que haja a necessidade de convívio mais intenso. Também tem casos de pessoas que nasceram, cresceram e continuam ao seu lado, bastante próximos e que não podem ser consideradas como verdadeiros amigos. Aqui no mundo virtual eu posso, pelo menos, saber como estão meus amigos, apesar da distância. Tenho um bloqueio ao uso do telefone. Se existe algo que eu não gosto de fazer é falar ao telefone. Isto me irrita e a internet é a solução mais usual.
Quando uma pessoa diz que lê o seu blog sempre é sinal que compartilha ou compreende seus pensamentos, suas ideias e talvez sua filosofia de vida que pode estar expressa nas palavras. A compreensão é a maior prova de amizade. Meu amigo me compreende, independente de eu estar certo ou errado. Isto não quer dizer que ele concorde com o meu pensamento ou ato. Apenas compreende e isto basta. E isto ao mesmo tempo que é complexo é tão simples. A compreensão é a maior prova de bom-senso. O bom-senso é o alicerce da paz, da união e da amizade. O bom-senso é o alicerce da vida.
Tanta gente que passa pela sua vida e tão poucos que ficam. O que consola é o fato de que os que ficam, mesmo sem um contato mais direto, são seus verdadeiros amigos.
Só tenho um arrependimento na vida: o de deixar passar ou deixar de "explorar" as amizades que surgem. Mesmo que por poucos instantes. E este é um erro conhecido por mim, mas que eu continuarei cometendo pelo resto de meus dias por que sou um ser-humano. E até mesmo depois de minha morte terei o arrependimento de desperdiçar minhas verdadeiras amizades. Sou um pecador e pago o preço por isso na aqui mesmo, na terra.
Foram tantas as pessoas que eu deixei de me aproximar por pura incapacidade. Mais uma vez fui incompetente. Mas isto já é outro capítulo.
Fico feliz por você compreender o que escrevo.

Sucesso...

2 comentários:

  1. O importante é sempre tentar compreender ou somente escutar o que um amigo tem para falar... e são poucos quem pensam assim. Parabéns pelo post... Abrção

    e um salve p cocão da xurupita e p frits da xurupita ehhehehehe

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  2. um salve pro girino e pro tonhao da xurupita.. vamo cai p/ dentro na october

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